terça-feira, 21 de julho de 2015

SESSÃO ESPECIAL QUASE SAMBA-FILME E DEBATE

Quase Samba abriu a nossa programação de Julho no dia 12, durante o habitual encontro de domingo com o público cineclubista de Paraty, às 19hs no auditório da Casa da Cultura.

Frente a uma sala ocupada por aproximadamente 40 espectadores, o Diretor Geral do Cineclube Danilo Medeji apresentou o filme, deu algumas curiosidades sobre o diretor Ricardo Targino e o elenco e uma breve critica. Também destacou as etapas de divulgação do longa e a importância para o Cineclube Paraty de poder participar da mesma, dedicando uma sessão a uma nova obra nacional que escolheu o circuito alternativo, além do comercial, para atingir e sensibilizar maior público possível sobre os temas tratados, ainda tão urgentes na sociedade brasileira: a corrupção, o machismo, a violência domestica, a homossexualidade, etc.

Danilo aproveitou então para convidar o público a participar de um mini-debate pós sessão 
durante o qual alguns voluntários pudessem expressar as próprias impressões sobre o filme.
Logo depois do final, foram três as intervenções espontâneas que animaram o debate, todas muito positivas no juízo global do filme, mas as primeiras duas, de duas mulheres, ressaltaram alguns detalhes interessantes do ponto de vista estético, como a paleta de cores, a fotografia, e as interpretações. Mas também levaram a uma reflexão sobre as grandes diferenças que existem na realidade das famílias brasileiras e o enorme valor do filme em retratar esse mundo que a maioria finge não ver, feito de pessoas que têm um coração mais puro e por isso são as que mais erram, atraindo amores especiais como a protagonista Teresa.

Se destacou a intervenção de uma mãe, acompanhada pela filha menor de 16 anos, que chegou na sala achando que tratasse de uma sessão de filme infanto-juvenil (nossa sessão do sábado é dedicada a esse público) mas quando percebeu que o tema era outro escolheu ficar porque achou importante que a filha possa entrar em contato com temas "fortes", como a violência e a diversidade sexual: a maior satisfação, como ela disse, é poder conversar com a filha sobre esses argumentos para que ela se prepare à "vida loca" que nos traz as vezes experiências impactantes e escolhas difíceis., pois nem tudo é cor de rosa. O mundo está aí e precisamos vê-lo em todas as suas matizes.

Um aplauso do público encerrou a sessão.








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